sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sonata do Cauchemar

Portugal, este país adulterado na destruição de tanto ser explorado por egoísmos e orgulhos, de governantes e de partidos políticos, que emanam fedentinosos individualismos, perdeu já a soberania, apagou-se como nação, anulou-se como Pátria. É apenas espaço de uma Europa, ela também em decadência porque submissa a valores decrépitos exclusivamente materiais que estrebucham na ausência de espiritualidade, desintegrados do “continuum” do Tempo, isto é, dos conteúdos dos nossos tempos n’Ele contidos, no qual os futuros existentes nos passados deslizam neste presente arruinado em que navegamos na “Barca do Inferno” pelo “Rio Acima” com saudade dum futuro cada vez mais distante por inatingível.
Resta-nos renascer das cinzas deste espaço geográfico queimado, mortificado em referências apeganhadas à imaginação que no passado remoto construía a História futura, bandeira de uma pátria que, ainda hoje, apesar de tudo, contém resquícios de virtualidade.
Que a Dignidade, a Honestidade, o Bom Senso, a Responsabilidade, o trabalho feito Missão, acordem as consciências daqueles que são eleitos para servir o País.