É
desejável racionalidade baseada mais no conhecimento histórico dos povos do que
em ideologias que encontram só dentro delas a sua própria verdade,
apropriando-se de materiais favoráveis e rejeitando os ameaçadores, ou em
idealismos que criam formas sofisticadas de racionalidade para que, com
realismo, se atinjam as metas que conduzem ao objetivo comum.
Os
egoísmos partidários, sempre edificados em hipocrisia, no materialismo, ou em
invejas e frustrações, e também os nacionalismos e o individualismo, são os
declives que conduzem à dispersão e a lutas iníquas, tão defendidas por aqueles
que recusam a integração, a solidariedade, o Afecto e a Paz, génese do vigor
construtivo que conduz ao Bem comum dos povos.
A
carência da frontalidade feita de honestidade e dignidade é a causa de
fatualidades como a actual instabilidade social, económica, moral, ética e,
secundariamente, de saúde não só física, mas também psicológica e espiritual,
instabilidade expressa em ilicitudes não só de conteúdo material, mas também de
“psicomatérias” degradantes escondidas em ideologias que perderam a nobreza que
as construiram para se diluirem em falsos altruísmos oportunistas dinamisados
pelo ódio, pela intriga, pela inveja, pela destruição.
É
este clima psicossocial que preside a comportamentos como os da indesejável
criatura fortemente inclinada à megalomania psicótica, tingida de défice duma
educação incompatível com o respeito mútuo que deve presidir às suas relações
inter-individuais; criatura que, por reincidência ou pertinácia, monopoliza o
diálogo, mais gritado que falado, porque ainda não aprendeu que dialogar é mais
saber ouvir que saber dizer; mas não sabe dizer nem sabe ouvir e, por isso,
compensando o seu défice, gesticula com ridícula amplitude enquanto faz saltar,
na cadeira que o suporta, a sua massa de glúteos; criatura imatura que, num dos
programas televisivos, se expressou, en-“crespada”, com tristes e atrevidos
comentários, realçados pela ignorância, dirigidos a entidades, que têm dedicado
a sua Vida existencial a nobres causas, a quem os portugueses muito devem.
A
carência de entendimento conduz à ignorância que, na ausência de cidadania, se
converte em atrevimento paranoide.
Para
esta pobre criatura não peço compreensão porque não é possível compreendê-la,
mas solicito condescendência e a tolerância que, por força de cidadania, faz dela
um tolerado social, a quem desejo que seja humilde para que não seja humilhado.