sábado, 18 de fevereiro de 2012

Álgebra da Economia - Válida para 25 anos


Menos fecundidade = menos natalidade;
Mais saúde = mais anos de “vida”.

Menos natalidade + mais anos de “vida”=  envelhecimento social = menos produção e mais pobreza.

Menos natalidade = menos puericultura e menos adolescentes.
Menos adolescentes = menos escolas, menos contestação social que renova e promove, e menos adultos.
Menos adultos = menos trabalhadores e menos impostos.
Menos impostos = mais miséria psico-sócio-económica.

Ter hospitais suficientes, escolas para todos, satisfazer as necessidades da comunidade, está facilitado quando a população diminui, a natalidade é reduzida, o SNS encarece, e a procura declina porque a pobreza aumenta.

O pântano nacional com mais caixões que berços.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Assim são os Tempos...


Da “crise” do Presidente à “pieguice” do Ministro
A palavra do homem assassina o homem situado no hostil contexto sócio-político porque,  de outros,  as interpretações espelham ignorância, não captam a essencialidade que contém a verdade das palavras e são intencionalmente difamatórias; - são expressões linguísticas do maníaco-frustrado, no polo da exaltação iníqua.
O homem é imaturo quando não pensa o que diz e é inconsciente de Si quando diz o que pensa sem pensar no que pensa.

O Esplendor da Hipocrisia
O carnaval é uma neurose onde se encontram conteúdos de frustração, ódio e desejos enterrados no subconsciente,  a qual resulta da inibição da acção; é o tempo em que se manifestam ideias, desejos e acções não expressas durante o ano. O carnaval é a expressão possível do imaturo que ainda não adquiriu a  identidade que lhe confere caracter vigoroso que lhe permita ser o que e como verdadeiramente é; é comportamento hipocritamente legalizado pela convenção e aproveitado por faixas sociopolíticas, desprovidas do bom senso e de racionalidade, para um intencional delírio desviante do que é essencial: a situação sócio-económica de Portugal. O carnaval é o orgasmo dos impotentes.

Não me peçam para ser justo
Quando a Justiça cega e fria,
com espantoso furor vetusto,
fere Humanismo em auditoria.

Igualdade sempre foi virtual,
que admirada seja a diferença,
a compaixão, a mágoa, a dor,
a Verdade, o que é conceptual. 

Na Lei há polémica, antagonismo;
Mais do que Ela é o Humanismo.
Viva-se em permanência o Amor.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Resposta ao Doutor António Gentil Martins

O "encontro" do óvulo pelo espermatozoide não será o início da Vida, porque estas entidades são já Vida existencial, isto é, Vida materializada. Deste encontro/junção resulta, não Vida, que já era, mas sim existência concretizada num corpo, o ovo dinamizado pela vitalidade ontogénica.
A Vida é absoluta, é um todo-contínuo antes e depois da existência. É a matéria, o corpo, que confere existência, isto é, algo percepcionado ou perceptível pelos 5 sentidos. A Vida é realidade escondida em além das aparências sensíveis; a existência é concreta, objectivada, materializada e, por isso, sujeita à temporalidade da finitude do corpo. A Vida é perene; nela estão contidas as existências e os seus tempos, mas ela está no Tempo, outro todo-contínuo, donde a existência tira os seus tempos os quais apenas valem pelos seus conteúdos que são os comportamentos daquele que vive a existência.
A decisão de legislar a interrupção da gravidez não se correlaciona com ciência, mas sim com desejos de Felicidade e de Vida ditadas por conteúdos emocionais e sociais e também, muitas vezes com conveniências egoístas sustentadas por comportamentos ideológicos iníquos, variáveis com os tempos e os espaços.
O que está consagrado é o direito à existência desde o início até à morte, sendo certo que morrer é não existir, é perder o corpo. Não é possível matar a Vida, mas é cientificamente exequível libertá-la da existência.
A autonomia e a autodeterminaçâo são capacidades, isto é, aptidões centrais do Ser humano; as suas expressões, isto é, a sua concretização é aptidão periférica, possibilidade, só possível se o corpo estiver apto para tal, é uma sub-estrutura do Ser.
O suicídio e a obstinação são comportamentos mórbidos dum Ser humano perturbado que necessita de ajuda.
Não concordo com a pena-de-morte; é inadmissível que se interrompa a vivência da experiência e a consciencialisação das acções (cognição, afectividade e motricidade) do criminoso, que deve continuar a existir para que, ajudado, medite os seus actos.
Se o Curso de Medicina não ajuramenta, pela formação que dá aos alunos, não se cumpre. A conduta do Médico não pode nem deve ser pautada por juramentos, palavras simbólicas, mas deve-o ser por sentimentos estruturantes de compaixão intensificada pela meditação e pela consciência de Si.